18/6/2013
EDUCAÇÃO: DESAFIOS E
RESPONSABILIDADES
Marlene Terezinha Gradin Garcia
Muito se tem ouvido e discutido sobre
os rumos dos estabelecimentos de ensino
e sobre a educação.
Alguns dizem que os governantes não estão preocupados em oferecer subsídios
para uma educação de qualidade, outros
culpam a desestrutura familiar,
que por muitas razões já não conseguem educar ou transmitir aos filhos os
valores morais e éticos. Outros ainda
culpam a escola e os professores e dizem
que os mesmos não estão preparados
para receber as diferentes culturas.
Buscamos sempre culpados para
justificar erros ou falhas que acontecem dentro das escolas e na educação.
Percebemos hoje as mudanças na
sociedade, e estas mudanças se refletem
diretamente no âmbito escolar. Vemos,
hoje, dentro das escolas, alunos desinteressados, desestimulados, sem limites e
sem respeito algum, nem por eles mesmos. Vemos professores desorientados,
amedrontados, desvalorizados e sem apoio, não somente por parte dos
governantes, mas da própria direção vice
direção e coordenação da escola, que assumem cargos por status deixando desta forma o corpo docente a Deus
dará, na busca de mecanismos para
resolver problemas de indisciplina na
sala de aula.
Perguntamo-nos, por que alguns
profissionais assumem cargos nas escolas se não é para assumir e fazer seu
trabalho? As escolas precisam de um gestor, de uma coordenação pedagógica
atuante. De profissionais que realmente queiram e estejam comprometidos com a
escola e com a educação. Os professores precisam se sentir apoiados e acompanhados não somente
pela direção, mas principalmente por uma coordenação pedagógica que ajude a
desenvolver projetos que estimule os professores e alunos neste processo de
ensino aprendizagem.
Fácil é dizer que a culpa do fracasso
escolar , da evasão escolar é do professor. Difícil, é ver gestores e coordenadores cumprindo seu
verdadeiro papel dentro da escola.
Acredito, hoje que seja necessário
uma visão mais ampla e clara do que o cargo que a pessoa se propões ocupar, Que
este cargo não é feito somente de bônus , e que o ônus deve ser encarado como
parte do cargo, e que a pessoa que
assume um cargo não pode esmorecer com as primeiras dificuldades
encontradas.